Deve ser divulgado nesta terça-feira (10) o resultado do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior por meio da nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). A ação está prevista no calendário oficial do MEC (Ministério da Educação).
Quem for contemplado com uma vaga na chamada regular deve fazer a matrícula de 11 a 16 de agosto. Aqueles que não conseguirem de primeira em nenhuma das suas duas opções de curso podem se inscrever na lista de espera entre os dias 10 e 16 de agosto.
O resultado será divulgado no dia 18 e a convocação para matrícula acontece no dia 19. Neste segundo semestre, o Sisu vai disponibilizar 62.365 vagas em universidades e outras instituições de ensino superior.
Como o Sisu funciona?
O Sisu seleciona candidatos que fizeram a prova do Exame Nacional do ensino Médio e tiraram nota superior a 0 na redação.
No momento da inscrição, o aluno pôde escolher até duas opções de curso no sistema. Agora, o sistema do MEC divulga quais alunos inscritos em cada curso ficaram em melhores colocações e garantiram a vaga desejada. Esta colocação é feita a partir da nota do Enem de cada candidato e da nota de corte do curso escolhido.
Lista de espera
A lista de espera concede vagas remanescentes de um dos cursos escolhidos a alunos que não foram contemplados na chamada regular do processo seletivo. Para ser considerado nesta fase, é preciso demonstrar interesse no portal do MEC após a abertura do processo. Esta fase ficará disponível até 16 de agosto.
Ao final deste prazo, a lista de espera é enviada às universidades, que ficam responsáveis pelas chamadas. Assim, os candidatos devem acompanhar as divulgações das instituições de ensino. O resultado será divulgado em 18 de agosto, e a convocação para matrícula no dia 19.
Existe política de cotas?
Sim. Cada universidade pode adotar sua própria conduta na distribuição de vagas por cotas. Na hora de se inscrever, as opções ficam separadas: ampla concorrência e demais modalidades (por cor, renda ou rede escolar).
É permitido também que as instituições de ensino estipulem outro critério: todos os alunos participam da mesma classificação, mas com bônus (pontos extras) a candidatos de determinados perfis (pretos, pardos e indígenas que estudaram em escola pública, por exemplo).
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