O governador Eduardo Leite confirmou, nesta sexta-feira pela manhã (30), a destinação de R$ 30 milhões para a Consulta Popular deste ano. A quantia será investida em projetos de Desenvolvimento Regional eleitos pela população em votação 100% digital. Em 2020, foram destinados R$ 20 milhões.
A definição da verba ocorreu em reunião realizada no Palácio Piratini com representantes dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e a equipe da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), pasta responsável pela organização do pleito.
No encontro, também ficou acordada a parceria para atualização dos Planos Estratégicos de Desenvolvimento Regional das 28 regiões dos Coredes, documentos que pautam grande parte dos projetos votados na Consulta Popular.
"Com a recuperação financeira do Estado, que está promovendo reformas, privatizações e outras medidas necessárias para o equilíbrio fiscal, conseguimos ampliar o valor neste ano. É um aumento relevante para alavancar projetos de desenvolvimento, que são um dos caminhos para o crescimento do Rio Grande do Sul. Os Coredes, além de parceiros na Consulta Popular, são um ponto de apoio nesse processo, pois eles conhecem as características e a dinâmica de cada localidade", disse Leite.
O próximo passo será a definição da data de votação. A expectativa é que o pleito ocorra entre outubro e novembro. "Desde o início da gestão, temos a mesma postura. Garantimos uma verba realista. Isso traz credibilidade à Consulta Popular. As pessoas que votam percebem que os projetos eleitos são executados na prática", afirmou o titular da SPGG, Claudio Gastal.
Maior engajamento
A Consulta Popular terá uma novidade nesta edição: a realização de uma etapa anterior à votação, em que a população poderá enviar ideias e propostas para sua região. Isso ocorrerá por meio do aplicativo para celular Colab, parceiro dessa edição.
Técnicos do governo e dos Coredes avaliarão as demandas. As escolhidas serão inseridas nas cédulas de votação, e os projetos eleitos, executados pelas secretarias e monitorados pela SPGG e pelos Coredes. Conforme a execução é efetivada, o governo libera os valores.
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