“O diagnóstico e o tratamento dos diversos tipos de câncer foi uma preocupação da SES desde o início da pandemia, porque dois ou três meses podem fazer a diferença entre a cura ou o óbito”, explicou a secretária da Saúde, Arita Bergmann, na manhã desta quarta-feira (21), durante audiência pública da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do RS.
No momento em que os índices de internações em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) por causa da Covid-19 começam a diminuir, se discute a retomada integral dos serviços de saúde.
“Estamos articulando para que seja realizado um mutirão de consultas e o seguimento do tratamento com biópsias e procedimentos como radioterapia para darmos conta de atender todas as pessoas com suspeita de câncer no RS. Também estamos expandindo o projeto de telessaúde, para filtrar os casos mais graves e urgentes”, disse Arita.
Outra ação da SES é a atualização do Plano Estadual de Oncologia, que reúne dados epidemiológicos específicos de cada região do Estado, com o objetivo de ampliar a oferta dos serviços que são realmente necessários.
De acordo com o diretor do Departamento de Regulação Estadual, Eduardo Elsade, em nenhum momento houve suspensão dos atendimentos em oncologia, mas os reflexos foram inevitáveis: “Os pacientes muitas vezes não queriam comparecer ao hospital por proteção, deslocamentos do interior a Porto Alegre foram cancelados pelas prefeituras, equipes médicas estavam com atenção voltada aos pacientes mais graves da Covid-19”.
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