Luiz André Freitas Bálsamo, presidente do Lar, salienta a situação “bem mais tranquila”, depois do surto ocorrido na instituição, que atingiu seis idosos, além de quatro funcionários. Todos os internos e funcionários já estão recuperados. “Isso nos deixa tranquilos, mas cada vez mais redobramos cuidados e atenções. O prédio do Lar já passou por duas desinfecções, realizadas pelo Departamento de Meio Ambiente”, contou Luiz André.
A remoção dos idosos para a Santa Casa auxiliou no isolamento e sustou a infecção dentro do Lar. Bálsamo cita a presteza da Secretaria de Saúde e do próprio COE, em auxiliar a instituição na tomada de decisões e no isolamento dos idosos infectados, ações que foram essenciais para minimizar os danos. Ainda não há uma certeza sobre como o coronavírus chegou ao Lar. “A Secretaria da Saúde, através dos exames, não conseguiu descobrir qual foi a linha de transmissão, tendo em vista que o primeiro a ser contaminado foi um idoso, antes mesmo dos funcionários, então temos essa dúvida e provavelmente não teremos a certeza de como ocorreu essa primeira contaminação”, revelou. O idoso em questão está acamado e não frequenta outras áreas do Lar.
A partir do momento da primeira infecção detectada, no início da agosto, iniciou-se uma testagem em massa de funcionários e internos, onde foi constatado, no primeiro momento, que dois idosos e três servidores estavam infectados. “De imediato, os funcionários foram afastados para isolamento domiciliar e os idosos, internados”. Nas testagens seguintes, mais três internos e um funcionário foram positivados. Passado esse período, houve interrupção da linha de transmissão. “É claro que com isso, ficamos cientes que todos os métodos e medidas de segurança que viemos tomando, desde 16 de março, não foi suficiente, assim, tomamos mais medidas de segurança, desde o primeiro caso”.
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