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| Profª Tayne, aluna Kimberle, aluna Ana Alice e profª Nívea |
A aluna Kímberle Antunes Maia, da Escola Estadual Dr. Arthur Villamil de Castro, orientada pela professora Tayne Melo Motta, e Ana Alice Bálsamo Xavier, da Escola Municipal Dr. José Tude de Godoy, orientada pela professora Nívea Simões Martins, foram as vencedoras do Concurso de Redação promovido pela Associação Pedritense do Deficiente Físico (Aspedef), que neste ano, a exemplo do ano 2016, teve a coordenação da professora aposentada Zaira Quadros Xavier. “A iniciativa – conta Zaira -, é desenvolvida a cada dois anos. Eu, particularmente, como voluntária da Aspedef, a coordenei em 2016, sob a presidência de Terezinha Camponogara, e neste ano 2018, fui novamente convidada pelo atual presidente, Marcelo Munhós”.
A professora Zaira acrescenta que o concurso, voltado aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, este ano, teve como tema ‘Inclusão social com foco no deficiente físico’. Ela continua: “Nas edições anteriores, nós, da Aspedef, íamos até as escolas para promover o concurso. Neste ano, seguimos o caminho inverso, convidamos as escolas a visitarem a Aspedef, conhecerem nossa realidade e, depois, os alunos escreverem suas redações com conhecimento de causa”.
E assim foi: 14 escolas foram visitadas e convidadas a participarem do evento; destas: 12 delas visitaram a Aspedef e 10 escolas enviaram 19 redações, que foram avaliadas pela professora Magda Machado da Luz. Ao final de seu trabalho, os vencedores foram os trabalhos das alunas Kímberle e Ana Alice. Elas receberam presentes das Lojas Barbarella (cada uma, um tênis e um moletom); já as professoras de Português que as orientaram, ganharam porta-tempeiros em madeira, elaborados pelos usuários da Aspedef que atuam na marcenaria da Casa. O anúncio das vencedoras, que como diz a professora Zaira, não teve 1º e 2º lugares, e, sim, duas destacadas no concurso, ocorreu na quinta-feira da semana passada (27) e a cerimônia de entrega da premiação foi na segunda-feira passada (1º), às 13h30min, na Aspedef. Logo após, às 14h30min, as alunas e suas professoras, acompanhadas por Zaira, participaram do Programa Silvio Bermann, na Rádio Upacaraí, quando foram novamente homenageadas. Todas as redações que participaram do concurso estarão expostas na 14ª Feira do Livro de Dom Pedrito (10 a 14 de outubro), num painel organizado pela Escola Urbano das Chagas. Leia as redações.
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A inclusão dos deficientes físicos na sociedade
A inclusão dos deficientes físicos na sociedade e no mercado de trabalho é um desafio que vem sendo vencido através da legislação e da conscientização das suas potencialidades e da habilidade para desenvolver determinadas atividades dentro de suas limitações.
Mesmo com a garantia de direitos através de cotas para trabalhar em empresas, eu percebo que ainda há poucos deficientes físicos desempenhando funções nas empresas da nossa cidade.
A acessibilidade também é um fator preocupante. Faltam rampas em muitos lugares da cidade, e os lugares onde tem, estão em más condições, dificultando a mobilidade de cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção.
Muitas vezes, a população não contribui, depredando, como por exemplo, as placas com braille nos bancos e a pracinha acessível.
A Aspedef Dom Pedrito desempenha um papel muito importante no nosso município, pois presta atendimento e acompanhamento aos deficientes físicos, não apenas médico mas também com oficinas, através das quais os deficientes percebem e aprimoram suas capacidades e habilidades, tornando-se, assim, cidadãos ativos e participativos na sociedade.
Ana Alice Bálsamo Xavier
E.M.E.F. Dr. José Tude de Godoy
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Acessibilidade e respeito, por favor!
Na sociedade de hoje em dia, está cada vez mais comum a convivência com pessoas que portam algum tipo de deficiência física ou mental. Pouco tempo atrás, havia muito preconceito, hoje, felizmente, ele vem diminuindo.
Preconceito com pessoas que portam deficiência física é um assunto sério, além de ser crime, isto ofende e magoa, porém não é só esse o problema, também há os casos de falta de estrutura para cegos, cadeirantes e outros.
A sociedade deve lutar para mudar esta realidade exigindo do poder público estruturas melhores nas ruas e estabelecimentos públicos.
É preciso fazer a diferença, ajudar os que precisam. No mundo vivem milhares de pessoas, parte dessas pessoas portam algum tipo de deficiência. Outra parte delas não se importam com o outro, só pensam em si mesmos.
É preciso refletir e tentar mudar esta realidade, ajudar o próximo, tentar buscar um futuro sem preconceito, sem desigualdade, um mundo onde todos sejam tratados da mesma forma, que cada um respeite as diferenças e que a humildade fale mais alto.
Kímberle Antunes Maia
E.E.E.F Dr. Arthur Villamil de Castro
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