Confirmado mosquito Aedes Aegypti em Dom Pedrito

 Nesta semana, a informação de que o município estaria positivo quanto a presença do mosquito Aedes Aegypti, causador de doenças como a Dengue, Chikunhunya e Zika Vírus, foi confirmada por Olíbio Barreto, integrante do Setor de Controle de Vetores, ligado à Secretaria de Saúde do município.

 Em entrevista ao Folha da Cidade, Barreto relatou que na quinta-feira (02), uma moradora da rua General Neto, suspeitou da presença do mosquito e procurou o setor de Zoonoses. "Ela relatou que há vários dias ela, o esposo e a filha, sentavam-se à frente do computador e, geralmente na parte da tarde, eram atacados por mosquitos. Como ela tem conhecimento sobre o assunto, é uma pessoa bastante esclarecida e toma cuidados em sua residência, desconfiou do mosquito e com a utilização de uma lupa para aumentar a imagem, tirou fotografias dos mosquitos com o tablet e trouxe para que fosse analisado. Como tenho experiência em laboratório, ao olhar as imagens, também desconfiei que poderia tratar-se de Aedes. A partir daí, enviei o material para o laboratório, em Bagé, e às 9h de sexta-feira (03), recebemos a confirmação que se tratava do mosquito Aedes Aegypti adulto", relata.

Olíbio Barreto
 Segundo Barreto, essa é a primeira vez que é detectado no município, o mosquito em fase adulta, já que anteriormente, só havia sido encontrado foco de larvas. A situação preocupou o profissional. "A larva é mais fácil de ser combatida, pois o mosquito adulto está voando na cidade. Uma reunião com o Executivo, na terça-feira (07), serviu para que tratássemos o que deveria ser feito", diz o profissional. Questionado, então, sobre os procedimentos a serem tomados para o combate ao mosquito, Barreto disse que ficou acertado o início dos trabalhos de quatro profissionais do Ministério da Saúde, que trabalham cedidos para o município, em visitas a residências compreendidas em uma área de um raio de 300 metros a partir da residência onde foi detectado o mosquito, abrangendo mais de 500 residências. Ele ressaltou o início de uma "varredura" nas residências e para isso, ele pede a colaboração da comunidade. "Os profissionais estão chegando identificados nas residências e serão vistoriados todos os pontos que podem ser focos para a larva do mosquito. Temos certeza que deve haver um foco nesse raio de 300 metros e com as visitas, pretendemos descobrir, para assim, combater o mosquito, visto ter sido em um local fora das armadilhas visitadas frequentemente pelos agentes", expõe Barreto, ressaltando que uma parceria com o Exército está sendo tratada para que militares auxiliem na intensificação do serviço para identificação do foco.

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