Corsan

Gerente da Corsan, avalia atual momento dos serviços

 No dia 1º de fevereiro de 2017 o atual gerente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Pedro Derli Teixeira, completará 5 anos de atividades no cargo em Dom Pedrito. É a data em que ele espera ser dispensado dos serviços na Companhia, onde já contabiliza 27 anos de trabalho (mas já são 37 de contribuição). Essa condição lhe permitiu que aderisse ao Plano de Demissão Voluntária e encerrasse uma etapa de sua vida profissional, passando à seguinte, onde, depois de conversar a respeito com a família, pretende permanecer em Dom Pedrito (ele é natural de Quaraí) e exercer sua profi ssão de advogado. Em conversa informal com a reportagem do Folha da Cidade, nesta semana, Pedro fez uma avaliação do que conseguiu realizar em Dom Pedrito nesses cinco anos. “Em 2012, ano em que aqui chegava, assinamos o Contrato de Gestão Compartilhada entre a Corsan e o Município de Dom Pedrito, durante o governo do prefeito Chiquinho”, recorda, acrescentando que foi esse contrato que permitiu o significativo volume de investimentos que vêm sendo feitos aqui nos últimos anos.

 O gerente destaca, no contexto, o projeto de saneamento da Sanga das Piúgas, recentemente aprovado pela Fepam e que deverá ter a obra iniciada já em 2017. Ele qualifica o empreendimento como “(...) a obra da década em Dom Pedrito”, permitindo que o esgoto tratado na cidade suba dos atuais 16,82% para 35,67%. Hoje, o produto é jogado ‘in natura’ na referida sanga, que corta o centro da cidade de leste a oeste. Essa obra, na avaliação de Pedro, só se tornou possível graças aos recursos captados pelo Fundo de Gestão Compartilhada, criado pelo novo contrato e que destina percentuais das faturas dos clientes para obras elencadas como prioritárias, conjuntamente, pela prefeitura e a Corsan.

 Menciona, ainda, a extensão de rede de água construída em novembro deste ano, desde a Rua João Manoel, até a Praia do Passo Real, levando água potável àquele balneário, onde, até então, as pessoas não contavam com o produto e as caixas d’água dos sanitários e as torneiras eram abastecidos com água bombeada do rio Santa Maria. Nessa obra, a prefeitura abriu e fechou as valas, enquanto que a Corsan instalou a rede.


MAIS INVESTIMENTOS

 Segundo Pedro Derli, ele próprio encaminhou aos setores competentes da Companhia vários projetos, entre os quais anuncia para 2017 a substituição de mais de 400 metros de rede de água na Av. Barão do Upacaraí, desde a Rua Bernardino Ângelo até a Rua Moreira Cézar; já a própria Moreira Cézar deverá ser beneficiada com a substituição de cerca de 1.000 metros de rede antiga de água, que em parte da cidade ainda é feita de fibro-cimento. “Ficarão vários projetos”, diz o gerente que, quando questionado se precisa haver pressão nas instâncias superiores da Corsan para que sejam efetivados, responde: “Ao gerente, compete a pressão profissional, inerente ao cargo, mas é claro que a pressão política deve ser exercida pelas autoridades, como o prefeito, e as lideranças do município”.

TERCEIRIZADAS

 Na avaliação de Pedro Derli, “(...) as empresas terceirizadas são o nosso calcanhar de Aquiles (no sentido de ponto fraco). Mas, hoje, a equipe do Norton da Silva (responsável no município pela terceirizada AML Construções, de Porto Alegre) é a que conseguiu trabalhar da forma mais efi ciente do que as anteriores, é a melhor, sem desmerecer as outras”. Quanto à cobrança que deve ser feita pelo tempo em que uma vala permanece aberta depois de uma obra da Corsan e, também, quanto à qualidade do serviço executado para fechar essas valas e repor o calçamento, o gerente entende que a fiscalização compete à Corsan, “(...) mas também temos de prestar contas à prefeitura”, enfatiza. “Mas, em síntese, a situação, depois desses cinco anos como gerente, fi cou mais aplainada para os colegas que me sucederem no cargo”, finaliza Pedro Derli.

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