Raiva Bovina

Foto Ilustrativa.

 Seis animais bovinos, sendo cinco bois com média de 500 kg de peso, além de uma vaca, foram acometidos de raiva, em uma propriedade rural de Dom Pedrito, localizada a 22 km da cidade, nas proximidades da localidade conhecida como Passinho do Amor.

 O episódio foi identificado há cerca de três semanas atrás. “Desconfiei de que era raiva pelos sintomas do animal. Então, chamei o dr. Lucidoro Waltmann (médico-veterinário), que me orientou a procurar a Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA). Foi o que fiz, e os técnicos foram até minha propriedade, retiraram uma amostra do cérebro de um animal morto e enviaram para análise em Porto Alegre”, conta o produtor Luís Carlos de Leon Vargas, em cujo estabelecimento se registrou problema.

 Os sintomas perduraram de 6 a 8 dias antes da morte dos bovinos, sendo que um deles levou 11 dias para vir a óbito. O material foi coletado no dia 11 de julho e o resultado chegou no dia 19 de julho, quando o Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, da capital do Estado, diagnosticou raiva bovina. “É a primeira vez que vejo um caso da doença em Dom Pedrito”, diz Luiz Carlos, que atua no setor primário há pelo menos 40 anos.

Foto ilustrativa.
Técnicos farão controle da população de morcegos

Por sua vez, o titular da 2ª Supervisão Regional Bagé do DDA/Seapi (Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Irrigação), médico-veterinário Getúlio Antônio Rodrigues, explica que a raiva tem dois ciclos: o rural, onde os morcegos hematófogos atacam animais de criação, como bovinos, equinos, etc, e o urbano, onde as vítimas são, geralmente, cães e gatos. “A responsabilidade pelo ciclo rural é da Seapi, enquanto que pelo ciclo urbano são as secretarias municipais de Saúde”, destaca.

 Leia a matéria completa na edição impressa do Folha da Cidade.

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