Antigo posto da Polícia Rodoviária Federal é descaracterizado


 Nos últimos dias, quem passou na BR 293, em frente ao antigo posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), percebeu algumas mudanças. Ao contrário das cores amarela e azul, predominante das fachadas dos prédios da PRF, o local recebeu uma pintura em um tom cinza, descaracterizando totalmente o local onde antes funcionava um posto da PRF em Dom Pedrito.

 O prédio também já está sem a presença de um vigia para cuidar do local, bem como já teve equipamentos patrimoniais como móveis e ar condicionado, retirados.

Posto com as cores da PRF
 De acordo com o coordenador do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M), Gilberto Alves, que acompanha o processo desde o início, a pintura e retirada dos móveis e equipamentos foi realizada pela própria PRF. Ele acredita que não há mais chances de reativação do posto, porém destaca a luta para que o prédio possa ser utilizado para outros fins. Alves já solicitou à superintendência da PRF, que o prédio seja entregue ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). "Parece que querem fazer com que ninguém lembre que existiu o posto em Dom Pedrito. Retornar o posto não vai, mas já estou em tratativas com o Executivo em busca de apoio para que façamos um ato e o prédio seja utilizado para fiscalizações. Ele foi construído em área federal com recursos da comunidade. Temos que conseguir que o prédio seja repassado ao Dnit", diz Alves.

Um abraço foi realizado para que o posto não fechasse
 O posto foi desativado oficialmente em 2015, porém desde 2014, manifestações foram realizadas na tentativa de evitar o fechamento.

 A preocupação era com o aumento do número de acidentes de trânsito em razão do tráfego em velocidade acima do permitido, bem como pela redução da segurança no trecho compreendido entre as cidades de Bagé e Santana do Livramento, visto Dom Pedrito integrar a linha de Fronteira do sul do Estado.

 O desejo de Alves quanto a utilização para fiscalizações por parte do ICMS, por exemplo, já fez parte de um estudo de possibilidades relatadas em junho de 2014 pelo então superintendente da Polícia Rodoviária Federal do estado, Jerry Adriane Dias Rodrigues, que durante uma reunião com autoridades no Legislativo destacou três possibilidades para o posto: manter aberto durante o dia e, à noite, seguir com serviço de ronda; funcionar normalmente com serviços alternativos, como a ocupação da Brigada Militar ou do ICMS; fechamento definitivo, apenas com serviço de ronda ao longo do trecho (fato atual).

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