Moradora que teve casa alagada pede auxílio para limpeza de boca de lobo


 O rio Santa Maria está acima do nível normal e a água já apareceu no final das ruas que dão acesso à áreas ribeirinhas. Mas o que aconteceu em uma casa localizada na rua Nei Moreira Viana, bairro Santa Terezinha não foi problema causado por enchente, mas sim, por alagamento.

 Residente no local há alguns anos, Diolinda Eliane Ferreira, relatou a reportagem do Folha da Cidade, sofrer ao ter a casa invadida pela água cada vez que chove com intensidade no município, como ocorreu nos últimos dias.

 Na segunda-feira (11), a água oriunda de pátios atingiu a residência de Eliane a uma altura de cerca de 30cm, molhando praticamente todos os móveis. A moradora, que já viu seus utensílios de casa destruindo-se devido a umidade, solicita ajuda. Na residência, alguns móveis são de madeira bruta e outros estão suspensos por tijolos por estragar em virtude dos alagamentos. "Móveis novos não posso comprar, verte água, o piso está soltando", diz Eliane. De acordo com ela, e também como pode ser percebido pela reportagem do Folha, a via é mais alta que a residência, fato que não ocasiona os problemas citados, visto que outras moradias da rua estão no mesmo nível e não apresentam os mesmos problemas. Ela, que reside com a filha de 5 anos, relata que o problema está em uma boca de lobo localizada no pátio de vizinhos, em áreas particulares. "Acredito que está tudo entupido, por isso a água está alagando pátios e entrando dentro de casa. Há alguns anos quando minha mãe morava aqui, esse problema acontecia, mas uma limpeza nas bocas de lobo e valetas das proximidades, principalmente da rua Pedro Cezarine resolveu, quando chovia, a água escoava pela tubulação. Agora, como faz tempo que isso não acontece, o problema está se repetindo", conta a moradora, salientando que as tubulações são antigas e, apesar de alguns locais estarem dentro de pátios, outros são das ruas e uma limpeza seria suficiente.

 Na tarde de segunda, a moradora estava com a geladeira em cima de cadeiras para protegê-la da água, caso ocorresse uma chuva forte novamente e nas paredes era possível perceber até onde a água chegou. Durante o período, Eliane permaneceu na casa do irmão e da cunhada, localizada na mesma rua, em uma área ainda mais baixa, porém que não apresenta os mesmos problemas.

 Através deste caso, fica o registro do Folha e o pedido de auxílio à Secretaria de Obras para que dê uma atenção para este caso, que, se não resolvido, pode gerar o mesmo problema para mais moradores da rua.

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