Correios - metade dos carteiros aderiram à greve

Em Dom Pedrito, pelo menos,
 metade dos carteiros aderiram à greve

 Desde o dia 21 de setembro, servidores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, notadamente os que participam da distribuição, encontram-se paralisados em todo  país. A greve dos Correios entrou em seu oitavo dia nesta quarta-feira (26) com a adesão de todos os 31 sindicatos filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect). 

 Agora, a paralisação atinge 23 estados e o Distrito Federal. A paralisação envolve os trabalhadores dos sindicatos de Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, São Paulo (Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Vale do Paraíba e Santos), Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais (MG, Juiz de Fora e Uberaba), Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul (RS e Santa Maria), Rondônia, Roraima, Sergipe e Santa Catarina. Como tem acontecido em anos anteriores, os Correios, que alegam falta de recursos, deixam que as negociações sejam resolvidas no âmbito da justiça. 

 Em Dom Pedrito, pelo menos, metade dos carteiros aderiram à greve e com o aumento da adesão de servidores nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, a tendência é que correspondências e encomendas não tenham prazo para chegar à cidade, resultando em um atraso maior ainda. Assim, o serviço que vinha sendo realizado de maneira parcial, tende a ser afetado de forma significativa. A dica para as pessoas que recebem faturas ou boletos de pagamento pelos Correios, é que procurem meios alternativos como a internet e as agências emissoras de suas contas, para evitar atrasos. 

 Segundo Luciano Fontoura, Servidor da agência dos Correios de Dom Pedrito, a expectativa agora, é que, com a adesão de Estados importantes como Rio de Janeiro e São Paulo, a direção da empresa comece a negociar com os servidores. Os principais sindicatos que representam a categoria reconhecem os avanços alcançados nas negociações com a ECT, mas orientaram pela greve por não aceitarem o reajuste de 3% somente a partir de janeiro. A federação e seus sindicatos insistem no reajuste retroativo à data-base da categoria, que é 1º de agosto. Sigamos acompanhando.


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