Com cenário indefinido, comunicadores devem deixar seus programas de rádio

O cenário das eleições municipais 2020 permanece indefinido, pois a Câmara Federal ainda deve votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que adia as eleições, passando de outubro para novembro, no entanto, enquanto isso não ocorre, o calendário oficial segue valendo, portanto, nesta terça-feira, dia 30 de junho, é a data a partir da qual é vedado às emissoras de rádio e de televisão transmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidato (Lei nº 9.504/1997, art. 45, § 1º).

Apenas na nossa parceira de jornalismo, à Rádio Upacaraí, quatro profissionais deverão se afastar.

Caso a PEC seja votada pela Câmara, o prazo para pré-candidatos deixem seus programas será dilatado para agosto.

Prefeitos insistem na suspensão das eleições em 2020

De acordo com o jornal Correio do Povo, em novo capítulo sobre o adiamento, e para quando, das eleições de 2020, dirigentes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e prefeitos representantes das cinco regiões do país realizam nesta segunda-feira videoconferência com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso. Os prefeitos tentarão convencer o ministro de que, em função do coronavírus, é impossível realizar o pleito neste ano.

Para tanto, vão elencar uma série de argumentos, a começar pelo de que, sem vacina, é impossível garantir que o pleito aconteça com zero risco de contágios. Os gestores vão defender ainda que as campanhas municipais dependem muito mais do corpo a corpo do que da internet. Levarão dados: mais de mil dos 5.570 municípios brasileiros não possuem sinal ou banda larga; entre candidatos a prefeito, a vice e a vereador, serão mais de 500 mil no país; as estruturas para as campanhas devem incluir, por baixo, cinco milhões de cabos eleitorais, o que significa muita gente em circulação. E vão se mostrar preocupados com a questão econômica. O presidente da CNM, Glademir Aroldi, defende que o pleito em 2020 pode, inclusive, “desencadear uma segunda onda da Covid-19 no Brasil.”



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