Aconteceu na quarta-feira passada (12) o júri de Maicon Cunha Carvalho, vulgo Maicon Cadeirante.
Cumprindo pena no presídio local em virtude de outros crimes, Maicon agora era acusado de porte ilegal de arma de fogo e pelo homicídio de Igor Soares, na época do fato com 17 anos de idade.
Os trabalhos foram presididos pelo juiz Luis Filipe Lemos Almeida e a acusação ficou por conta do promotor de Justiça Leonardo Giron. O reu foi representado por um defensor público de Porto Alegre.
Relembre o caso:
No dia 16 de julho de 2017, na Santa Casa de Caridade de Dom Pedrito, estavam internados dois indivíduos no quarto de número 30 - Maicon Cadeirante e outro paciente de nome Maurício.
No quarto 25, próximo ao quarto 30, portanto, estava Igor Soares, acompanhando o avô internado. Por volta das 7h daquele dia, Igor se dirigiu até o quarto onde estavam Maicon e Mauricio e, segundo conta o próprio Maicon, passou a ameaçá-lo de morte.
Mauricio, diante do clima tenso sai do quarto com a namorada que o acompanhava, quando são efetuados dois disparos na vítima. Igor foge e no corredor é novamente alvejado por Maicon.
Igor corre pelo corredor e tenta se abrigar em um terceiro quarto, onde cai sem vida. Maicon que estava em liberdade assistida foi preso em flagrante.
O julgamento
Maicon, foi ouvido pelo juiz Luis Filipe Lemos Almeida, também foi exibido para ele e os jurados o vídeo das câmeras de videomonitoramento da Santa Casa de Caridade, momento em que o reu ia narrando a sua versão sobre os acontecimentos.
Na sequência, Leonardo Giron, representando o Ministério Público, sustentou a tese de culpa atribuída a Maicon, diante dos jurados, o que durou 1h30min.
Depois, já na parte da tarde, entrou em cena a defesa de Maicon. Os jurados decidiram por maioria condenar Maicon por posse ilegal de arma de fogo e pelo assassinato de Igor Soares, a 20 anos e 3 meses de prisão em regime fechado.

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