![]() |
| Rodrigo Barbosa, coordenador do Conselho Tutelar |
Como é de conhecimento público, o transporte escolar para alunos da zona rural está prejudicado, ou melhor, não há transporte escolar regular para estes alunos no ano de 2018. Vários fatores interferem para que empresas terceirizadas não demonstrem interesse em participar de licitações, visto que mais uma vez, 8 rotas apresentaram licitações desertas. As redes sociais e programas de rádio têm sido palco de protestos acalorados de pais de alunos afetados que reclamam para si apenas um direito - o de mandar seus filhos para a escola, que por força de lei, é antes de tudo, um dever. Acontece que entraves burocráticos estão impedindo que a prefeitura, através da Secretaria de Educação, contrate as empresas para que o transporte seja fornecido. As empresas, por sua vez, alegam que as rotas não são atrativas do ponto de vista econômico, com distâncias muito longas, estradas precárias, e outras exigências do edital de licitação, fazendo com que não haja interessados.
Certo ou errado, o poder público, seja por negligência, seja por impossibilidades legais, não está prestando o serviço que lhe compete. Frente a isso, o Conselho Tutelar, atento a todas estas questões, fez um pedido de informação à secretária Melise Quadros Xavier, para se inteirar da real situação vivida por esses alunos do interior, o que, segundo Rodrigo Barbosa, coordenador do Conselho Tutelar, confirmou-se. Rodrigo disse a nossa reportagem que o método utilizado pela secretaria, de transportar alunos de uma escola uma semana, e na próxima, outra escola; "nós somos totalmente contra a essa situação", destacou Rodrigo, dizendo, ainda, que agora irá encaminhar essa situação ao Ministério Público para que tome as medidas cabíveis.

0 Comentários