Laudo pericial indicou que as sementes não estavam contaminadas

 Foi positivo para o produtor rural Valdivo Boijink, o resultado do laudo pericial referente a lavoura de soja de sua propriedade, embargada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e Secretaria Estadual da Agricultura e Pecuária (Seapi) no mês de abril, em razão da mortandade de peixes que ocorreu no local.

 Com o embargo, o produtor ficou impedido de comercializar o produto colhido na lavoura. Isso porque a semente da soja poderia estar contaminada em razão do suposto produto químico que havia contaminado a água.

 Porém, o resultado do laudo pericial indicou que as sementes não estavam contaminadas e, portanto, foram liberadas para comercialização. 

Geancarlo Loreto laus
 De acordo com o advogado Geancarlo Loreto Laus, "o resultado pericial negativo, apontando que a soja está apta para comercialização é um forte indício de que nossa tese de defesa está correta e que o meu cliente não foi o responsável pela mortandade dos peixeis".

 Laus explica, porém, que os processos administrativos originários das duas autuações, tanto do Ibama como da Seapi ainda estão em tramitação, com os seus argumentos defensivos acompanhados dos respectivos laudos periciais.

 A lavoura foi embargada após carpas e traíras serem encontradas mortas nas margens da barragem localizada próximo a Afucotri.

 Na ocasião, o analista ambiental e chefe do escritório regional do Ibama, Rodrigo Dutra  da Silva colheu amostras de plantas de soja, peixes mortos e água de três locais distintos da barragem para análise no Laboratório de Análise de Resíduos de Pesticidas (Larp) da Universidade Federal de Santa Maria.

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